Queridos Irmãos e Irmãs
"Se vos converterdes, o mundo terá Paz" (Nossa Senhora aos Pastorinhos em Fátima)
Ontem, 23 de fevereiro foi o dia de oração e jejum pela paz
no mundo à pedido do Papa Francisco.
Depois da oração das Vésperas o
Senhor nos deu uma promessa de Paz através de um pequeno sinal – o Arco-Íris
duplo. Todo pedido pela Paz é bem aceito por Deus e certamente os frutos chegarão
a seu tempo. Se a oração pela paz se
prolongar em todos os dias do Ano e não só num dia, os frutos serão maiores e
poderemos ver sinais de paz na família, em cada cidade, em cada Estado e em
cada Pais do mundo. Oração feita por todos, velhos, jovens e crianças, de
qualquer raça ou nação e de qualquer religião. Será como um arco-íris envolvendo
todo o globo.
O Senhor deu à Noé um sinal de aliança e uma promessa: nunca mais destruirei o mundo pelo dilúvio. E apareceu no Céu o Arco-Íris. Ele continua fazendo aliança com suas criaturas. Ele é sempre fiel mas o homem nem sempre o é, daí as guerras, violência e destruição. Mas há sempre uma esperança de Paz: "Se vos converterdes o mundo terá Paz" disse Nossa Senhora nas aparições em Fátima. E o pedido sempre repetido nas Escrituras: Se cumprirdes os meus mandamentos sereis felizes.
Vão algumas fotos do arco-íris visto do claustro do nosso Carmelo ontem:
O Senhor deu à Noé um sinal de aliança e uma promessa: nunca mais destruirei o mundo pelo dilúvio. E apareceu no Céu o Arco-Íris. Ele continua fazendo aliança com suas criaturas. Ele é sempre fiel mas o homem nem sempre o é, daí as guerras, violência e destruição. Mas há sempre uma esperança de Paz: "Se vos converterdes o mundo terá Paz" disse Nossa Senhora nas aparições em Fátima. E o pedido sempre repetido nas Escrituras: Se cumprirdes os meus mandamentos sereis felizes.
Vão algumas fotos do arco-íris visto do claustro do nosso Carmelo ontem:
E como ponto para reflexão, transcrevemos a 2ª Leitura do Ofício das Leituras de ontem. Leia com vagar e verá como é atual para nossos tempos:
Segunda leitura
Da Constituição pastoral Gaudium et
Spes sobre a Igreja no mundo de hoje, do Concílio Vaticano II
(N.9-10)
(Séc.XX)
As interrogações mais profundas do gênero humano
O
mundo moderno apresenta-se simultaneamente poderoso e fraco, capaz do melhor e
do pior; abre-se diante dele o caminho da liberdade ou da escravidão, do
progresso ou da regressão, da fraternidade e do ódio. Por outro lado, o homem
toma consciência de que depende dele a boa orientação das forças por ele
despertadas e que podem oprimi-lo ou servi-lo. Eis por que se interroga a si
mesmo.
Na
verdade, os desequilíbrios que atormentam o mundo moderno estão ligados a um
desequilíbrio mais profundo, que se enraíza no coração do homem.
No
íntimo do próprio homem, muitos elementos lutam entre si. De um lado, ele
experimenta, como criatura, suas múltiplas limitações; por outro, sente-se
ilimitado em seus desejos e chamado a uma vida superior.
Atraído
por muitas solicitações, é continuamente obrigado a escolher e a renunciar.
Mais ainda: fraco e pecador, faz muitas vezes o que não quer e não faz o que
desejaria. Em suma, é em si mesmo que o homem sofre a divisão que dá origem a
tantas e tão grandes discórdias na sociedade.
Muitos,
sem dúvida, que levam uma vida impregnada de materialismo prático, não podem
ter uma clara percepção desta situação dramática; ou, oprimidos pela miséria,
sentem-se incapazes de prestar-lhe atenção. Outros, em grande número, julgam
encontrar satisfação nas diversas interpretações da realidade que lhes são
propostas.
Alguns,
porém, esperam unicamente do esforço humano a verdadeira e plena libertação da
humanidade, e estão persuadidos de que o futuro domínio do homem sobre a terra
dará satisfação a todos os desejos de seu coração.
Não
faltam também os que, desesperando de encontrar o sentido da vida, louvam a
audácia daqueles que, julgando a existência humana vazia de qualquer
significado próprio, se esforçam por encontrar todo o seu valor apoiando-se
apenas no próprio esforço.
Contudo,
diante da atual evolução do mundo, cresce o número daqueles que formulam as
questões mais fundamentais ou as percebem com nova acuidade. Que é o homem?
Qual é o sentido do sofrimento, do mal e da morte que, apesar de tão grandes
progressos, continuam a existir? Para que servem semelhantes vitórias,
conseguidas a tanto custo? Que pode o homem dar à sociedade e dela esperar? Que
haverá depois desta vida terrestre?
A
Igreja, porém, acredita que Jesus Cristo, morto e ressuscitado por todo o
gênero humano, oferece ao homem, pelo Espírito Santo, luz e forças que lhe
permitirão corresponder à sua vocação suprema; ela crê que não há debaixo do
céu outro nome dado aos homens pelo qual possam ser salvos.
Crê
igualmente que a chave, o centro e o fim de toda a história humana encontra-se
em seu Senhor e Mestre.
A
Igreja afirma, além disso, que, subjacente a todas as transformações,
permanecem imutáveis muitas coisas que têm seu fundamento último em Cristo, o
mesmo ontem, hoje e sempre.