Hoje, 1º domingo do Advento, partilho convosco esta colaboração de uma pessoa amiga:
Que bem se está contigo, Senhor!
Que bem se está contigo, Senhor, junto ao Sacrário!
Que bem se está! Porque não venho mais?
Há muitos anos que venho aqui, dia após dia,
E aqui, solitário Amor, sempre Te encontro,
Pobre, escondido, pensando em mim, teu filho!
Tu não me dizes nada, e eu nada Te digo...
Se Tu sabes tudo, que diria?
Sabes das minhas penas e alegrias,
Sabes que venho a Ti de mãos vazias,
Que nada tenho de meu que a Ti te sirva...
Sempre que venho aqui, estás sozinho!
Não saberá ninguém que estás aqui?
Só sei que, ainda que ninguém Te visitasse,
Ninguém Te amasse, ninguém Te agradecesse,
Aqui estarias Tu à minha espera!
Porque não venho mais? Que cego estou, que cego!
Se sei tão bem que, quando saio,
Vou melhor, vou mudado!
Aonde vou, meu Deus, quando ao meu Deus não venho?
Se Tu me esperas sempre! Se sempre a Ti eu tenho!
Se nunca me negaste o teu Amor!
Porque não virei mais vezes, se ao Teu lado
Posso encontrar, meu Deus, o que mais vou buscando,
Minha luz, minha força, minha paz, sumo e único Bem?
Se nunca eu sofri, se jamais eu chorei,
Sem que comigo Tu chorasses também!
Porque não virei mais vezes, Jesus, ao Teu Sacrário?
Se o estás desejando e eu tanto preciso!
Se sei que não sou nada quando não estou Contigo,
Se aqui me ensinarás a ciência dos santos,
Como aqui a buscaram e aprenderam tantos
Que foram Teus amigos e já gozam de Ti!
Porque não virei mais, se eu sei que és o modelo
Único e necessário?
Que nada me é custoso pondo os olhos em Ti?
O Sacrário é a cela onde estás encerrado:
Que pobre, que obediente, que manso, que calado,
Que só, que escondido! Ninguém repara em Ti!
Porque não virei mais vezes? Ó Bondade infinita,
Riqueza inestimável que nada necessita,
E se humilha levando-Te a mendigar o meu amor!
Abre-me já a porta, aí seja a minha vida,
Esquecido eu por todos, e a todos escondida!
Que bem se está aqui! Que bem se está Contigo!!!
Amén!
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