Hoje, partilho convosco este belo contrato que uma carmelita fez com seu Anjo da Guarda. E também uma oração de Abandono, da mesma irmã. Esperamos que aprecie.
CONVENÇÃO COM MEU ANJO DA GUARDA
(Madre Maria Gabriela -fundadora do
Carmelo de Fátima)
“Meu Anjo querido, companheiro fiel da minha existência
inteira, sentindo o desgosto de não vos ter oferecido um tributo suficiente de
amor e de reconhecimento, quero neste dia e no futuro reparar os meus
esquecimentos e minhas negligências e prometo-vos uma atenção mais constante e
um testemunho mais assíduo da minha afeição sincera e profunda.
Façamos, se bem o quereis – e vós o quereis – um pacto
fraternal, a fim de que eu possa chegar a viver mais realmente e mais
constantemente na santa presença de meu Deus e do vosso Deus. Ajudai-me a
recolher-me e viver no interior, em face de Deus como vós. Assisti-me nas
minhas orações, comunhões, ações de graça, no Ofício Divino, no terço e em
todas as horas do dia em que estou ocupada em tantas coisas para o serviço da
comunidade e para as almas. Nesse tempo especialmente guardai o meu lugar em
frente de Deus; adorai, amai, reparai, consolai por mim, e dizei-o ao meu Deus!
E de noite quando repouso, vigiai, fazei o que quereria fazer: adorar, amar,
reparar, consolar!
Partilharei convosco as minhas comunhões reparadoras à
glória da Santíssima Trindade, do Coração de Jesus e do Coração de Maria.
Os meus sofrimentos também partilharei convosco, visto
que não podeis nem comungar, nem sofrer.
Oferecei isto ao nosso Deus bem amado, a Jesus, ao
Espírito Santo e a Maria, minha Mãe. Fazei de mim um anjo, uma alma toda
recolhida e entregue...Ajudai-me a realizar ainda o que Deus quiser de mim... E
preparai-me para uma santa morte de amor. Assisti-me nessa hora, e levai-me
diante de Deus para louva-Lo convosco
durante toda a eternidade bem-aventurada! Amém!
ATO DE ABANDONO
(da mesma autora)
“Pai Santo, em
união com Jesus que acaba de nascer, abandono-me totalmente como Ele à Vossa
Vontade adorável, para a vida e a morte, para o tempo e a eternidade. Desejo
que este ato de cego abandono seja a viva expressão da minha fé, da minha
esperança e do meu amor, e quero repeti-lo com toda a minha alma a cada
instante da minha vida.
Dou-me a Vós como uma pobre e pequena hóstia para ser
cada dia, consagrada, oferecida, depois
partida e consumida toda inteira para Vossa maior glória e para as almas que me
haveis dado. O que Vós desejardes mais, ó meu Deus, tomai-o Vós próprio” (Natal
de 1936)
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