AGRADEÇO
ÀQUELE QUE ME DEU FORÇAS, CRISTO JESUS, NOSSO SENHOR!
Queridos
irmãos e irmãs
As leituras
da Missa de amanhã (24º domingo do TC) nos introduzem um pouco mais no
conhecimento de Deus que temos como nosso Pai e Criador. E também projeta luz
sobre o conhecimento próprio: “Quem sou eu e quem é Deus”.
Na 1ª leitura
(Ex 32, 7-14) vemos Moisés intercedendo pelo povo que tinha sido infiel,
construindo para si outro deus (o bezerro de ouro). O povo hebreu não soube
suportar a aparente ausência de seu guia, Moisés, que tinha se retirado no
monte para entrar em colóquio com o Deus único e estava demorando para retornar
para o meio deles. Pensavam que o Deus verdadeiro os tinha abandonado.
Deus
quer castigá-los pela infidelidade. Moisés clama pelo povo e o Senhor desistiu
do mal que havia ameaçado fazer a seu povo.
Na 2ª
leitura vemos a alegria do apóstolo Paulo (1 Tm 1, 12-17) por sentir-se objeto
da confiança de Deus que o escolheu para servi-Lo. De perseguidor dos cristãos
que era, tornou-se o grande apóstolo dos gentios. “Agradeço àquele que meu deu
forças, Cristo Jesus nosso Senhor...”
Reconhece sua ignorância ao perseguir
Cristo Jesus nos seus seguidores: “Ele fez de mim o modelo de todos os que
crerem Nele para alcançar a vida eterna” e termina com a belíssima exclamação
de louvor: “Ao Rei dos séculos, ao único Deus, imortal e invisível, honra e
glória pelos séculos dos séculos. Amém!”.
No Evangelho
(Lc 15,1-32) Jesus nos mostra a face misericordiosa de Deus Pai e a face
envergonhada e a face endurecida dos dois irmãos da parábola que recebe vários
nomes: O filho pródigo, o Pai Misericordioso, o filho esbanjador, o filho
ciumento, etc. Leia e reflita qual o melhor nome para essa parábola!
Ao filho
enraivecido e aborrecido pela festa que o pai fez para seu irmão, que tinha
esbanjado sua parte na herança, o pai diz: “ Filho, tu estás sempre comigo, e
tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu
irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido, e foi encontrado”.
Reflitamos
sobre a nossa própria vida. Quantas vezes não recebemos o abraço acolhedor de
Deus Pai depois de termos nos afastado Dele para fazer nossa vontade e seguir
nossos caprichos...
Uma boa semana a todos!
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