Queridos irmãos e irmãs
No dia 16 de Outubro de 2016 tivemos a alegria da canonização de
Elisabeth da Trindade, grande santa do carmelo teresiano. Dia 08 de Novembro,
data em que no Carmelo se comemora a sua memória, teremos a Santa Missa em ação
de graças por mais esse Dom de Deus ao Carmelo.
Abaixo um pequeno resumo de sua vida:
Isabel Catez Rolland, filha de Francisco José e de Maria, nasceu
perto de Bourges, na França, num acampamento militar do campo de Avor, na manhã
de domingo, dia 18 de julho de 1880, tendo sido batizada no dia 22 de julho, na
capela do mesmo acampamento.

Desde os 8 anos estudou música no Conservatório de Dijon. Todos os
dias passava horas ao piano. Muitas vezes participou em concertos organizados
na cidade. Seu talento precoce merece elogios nos jornais locais. No dia 24 de
julho de 1893, apesar da sua pouca idade, obteve o primeiro prêmio de piano no
Conservatório.
A jovem Elisabeth frequentará a sociedade local.
No dia 2 de janeiro de 1901, aos 21 anos ingressou no Carmelo
Descalço de Dijon, cidade onde vivia com sua família. Recebeu o hábito no
dia 8 de dezembro de 1902 e no dia 11 de janeiro de 1903 emitiu seus votos
religiosos na Ordem do Carmelo, que já amava com toda sua alma.
Com sua vida e doutrina, breve mas sólida, exerce grande
influência na espiritualidade atual, especialmente por sua experiência
trinitária. Em sua obra distinguem-se Elevações, Retiros, Notas Espirituais e
Cartas.
Foi beatificada pelo papa João Paulo II,, no dia 25 de novembro de
1984, festa de Cristo Rei. E canonizada em 16 de outubro de 2016. Sua festa é
celebrada no dia 8 de novembro.
Irmã Elisabeth é uma alma que se transformou dia a dia no mistério
trinitário. Enamorada por Jesus Cristo,que é o seu livro preferido, eleva-se à
Trindade, até que “Isael desaparece, perde-se e se deixa invadir pelos Três”.
Amou intensamente sua vocação carmelita e também amou e imitou a “Janua
Coeli” como ela chamava Nossa Senhora. Andou a passos largos no caminho da
perfeição.
Faleceu no dia 9 de novembro de 1906, vítima de úlcera estomacal,
murmurando, quase cantando: “Vou à luz, ao amor, à vida”.
“O abismo da nossa miséria atrai o abismo da misericórdia divina.
Valorizar o sofrimento e crer no amor” (Carta 252).
Uma boa semana para todos.
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