sábado, 23 de agosto de 2014
REZEMOS PELA PAZ NO ORIENTE MÉDIO
Queridos irmãos e irmãs
Paz! Esta palavrinha tão falada e tão pouco praticada!
Os apelos para rezarmos pela paz é imenso. É preciso que cada um faça a sua parte, oferecendo orações, sacrifícios e também ajuda material para os refugiados.
Dia 25 de agosto ó Carmelo comemora a Beata Maria de Jesus Crucificado (Marian Baouardy). Ela nasceu em Abelin, povoado entre Nazaré e São João do Acre,, na Terra Santa. Seus pais eram de origem libanesa, católicos do rito melquita que a perseguição religiosa obrigou a se refugiarem nas colinas da Alta Galiléia.
Essa provação que se abatia sobre este lar de excelentes cristãos os deixava em profunda desolação. A mãe fez uma promessa de ir com o esposo à Belém pedir uma menina à nossa Senhora. Se fosse ouvida chamá-la-iam Marian (Maria) e quando tivesse completado 3 anos ofereceriam para o serviço de Deus uma quantidade de círios igual ao peso dela. A Mãe de Deus abençoou-os e atendeu seu pedido...Tudo parecia sorrir para a família, mas a provação estendeu sua asa negra sobre o lar de Abelim. Num espaço de poucos dias a morte leva o pai e a mãe.As últimas palavras murmuradas por seu pai de olhos fixos numa imagem de S. José: "Grande santo, aqui está a minha filha; Nossa Senhora será a sua mãe, olhe também por ela e sirva-lhe de pai!".
Depois de muitas peripécias que seria longo demais relatar aqui, Maria entrou no Carmelo de Pau, na França. Ainda noviça foi enviada à fundação do primeiro mosteiro carmelita na Índia. Em 1875 ela partia para a sua terra natal, com outro grupo de religiosas para fundar um mosteiro em Belém, cidade de Davi e de Jesus. Vítima de uma queda, fraturou um braço. A fratura originou uma gangrena que em 3 dias a levou a morte, no dia 26 de agosto de 1878 com 33 anos de idade.
Ela deixou para as religiosas, padres e leigos católicos, ortodoxos e muçulmanos uma impressão indelével e uma reputação de santidade plena de luz.
Maria procurou de maneira quase contínua encontrar o Deus-Amor da Cruz e, sendo seu esposo um crucificado ela quis viver como crucificada da maneira mais parecida possível. Viveu na íntegra o seu nome religioso Maria de Jesus Crucificado.
Ela gostava de se chamar "pequeno nada". Com sua vida ela revela claramente a existência do mundo sobrenatural, a confirmação da transcendência de Deus Absoluto, Único! Deus para Maria era o grande TUDO e ela foi para Ele o "pequeno nada".
Rezemos essa oração pedindo sua intercessão pela PAZ, especialmente no Iraque e em todos os países onde os cristãos estão sendo perseguido, obrigados a saírem de sua Pátria e impedidos de viver com serenidade a sua religião.
"Ó Deus, Pai de misericórdia e consolação. Introduzistes na contemplação dos mistérios de vosso Filho a beata Maria, filha humilde da Terra Santa, e a fizestes testemunha da caridade e do gozo do Espírito Santo. Concede-nos por sua intercessão A PAZ no Iraque e em todos os países onde vossos filhos estão sendo perseguidos, e perseguidos em nome de Deus... Fazei que associados aos sofrimentos de Cristo transbordemos de venturosa alegria (mesmo quando perseguidos) na manifestação da Vossa Glória. Assim seja!"
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
Queridos irmãos e irmãs
Partilho convosco a homilia do Papa Francisco na sua visita à Coréia:
Em união com toda a Igreja, celebramos a Assunção de Nossa Senhora, em corpo e alma, à glória do Paraíso. A Assunção de Maria mostra-nos o nosso destino como filhos adoptivos de Deus e membros do Corpo de Cristo: como Maria, nossa Mãe, somos chamados a participar plenamente na vitória do Senhor sobre o pecado e a morte e a reinar com Ele no seu Reino eterno.
O «grande sinal» apresentado na primeira leitura – uma mulher vestida de sol e coroada de estrelas (cf. Ap 12, 1) – convida-nos a contemplar Maria, entronizada na glória junto do seu divino Filho. Convida-nos ainda a tomar consciência do futuro que, já desde agora, abre diante de nós o Senhor Ressuscitado. Tradicionalmente, os coreanos celebram esta festa à luz da sua experiência histórica, reconhecendo a amorosa intercessão de Maria operante na história da nação e na vida do povo.
Na segunda leitura de hoje, ouvimos São Paulo afirmar que Cristo é o novo Adão, cuja obediência à vontade do Pai derrubou o reino do pecado e da escravidão e inaugurou o reino da vida e da liberdade (cf. 1 Cor 15, 24-25). A verdadeira liberdade encontra-se no amoroso acolhimento da vontade do Pai. De Maria, cheia de graça, aprendemos que a liberdade cristã é algo mais do que a mera libertação do pecado; é a liberdade que abre para um novo modo espiritual de considerar as realidades terrenas, a liberdade de amar a Deus e aos nossos irmãos e irmãs com um coração puro e viver na jubilosa esperança da vinda do Reino de Cristo.
Hoje, ao venerar Maria, Rainha do Céu, dirigismo-nos a Ela como Mãe da Igreja na Coreia para Lhe pedir que nos ajude a ser fiéis à liberdade régia que recebemos no dia do Batismo; que guie os nossos esforços por transformar o mundo segundo o plano de Deus; e que torne a Igreja neste país capaz de ser, de uma forma mais plena, fermento do Reino de Deus na sociedade coreana. Possam os cristãos desta nação ser uma força generosa de renovação espiritual em todas as esferas da sociedade; combatam o fascínio do materialismo que sufoca os autênticos valores espirituais e culturais e também o espírito de desenfreada competição que gera egoísmo e conflitos; rejeitem modelos económicos desumanos que criam novas formas de pobreza e marginalizam os trabalhadores, bem como a cultura da morte que desvaloriza a imagem de Deus, o Deus da vida, e viola a dignidade de cada homem, mulher e criança.
Como católicos coreanos, herdeiros duma nobre tradição, sois chamados a valorizar esta herança e a transmiti-la às gerações futuras. Isto implica para cada um a necessidade duma renovada conversão à Palavra de Deus e uma intensa solicitude pelos pobres, os necessitados e os fracos que vivem no meio de nós.
Ao celebrar esta festa, unimo-nos a toda a Igreja espalhada pelo mundo e olhamos para Maria como Mãe da nossa esperança. O seu cântico de louvor lembra-nos que Deus nunca esquece as suas promessas de misericórdia (cf. Lc 1, 54-55). Maria é a cheia de graça, porque «acreditou no cumprimento daquilo que o Senhor lhe dissera» (Lc 1, 45). N’Ela, todas as promessas divinas se demostraram verdadeiras. Entronizada na glória, mostra-nos que a nossa esperança é real e que, já desde agora, esta esperança se estende, «como uma âncora segura e firme para as nossas vidas» (Heb 6, 19), até onde Cristo está sentado na glória.
Amados irmãos e irmãs, esta esperança – a esperança oferecida pelo Evangelho – é o antídoto contra o espírito de desespero que parece crescer como um cancro no meio da sociedade, que exteriormente é rica e todavia muitas vezes experimenta amargura interior e vazio. A quantos dos nossos jovens não fez pagar o seu tributo um tal desespero! Que os jovens, que nestes dias se reúnem ao nosso redor com a sua alegria e confiança, nunca lhes vejam roubada a esperança!
Dirijamo-nos a Maria, Mãe de Deus, e imploremos a graça de viver alegres na liberdade dos filhos de Deus, usar sabiamente esta liberdade para servirmos os nossos irmãos e irmãs, e viver e atuar de tal modo que sejamos sinais de esperança, aquela esperança que encontrará a sua realização no Reino eterno, onde reinar é servir. Amen.
Partilho convosco a homilia do Papa Francisco na sua visita à Coréia:
2014-08-14 Rádio Vaticana
Amados irmãos e irmãs em Cristo!Em união com toda a Igreja, celebramos a Assunção de Nossa Senhora, em corpo e alma, à glória do Paraíso. A Assunção de Maria mostra-nos o nosso destino como filhos adoptivos de Deus e membros do Corpo de Cristo: como Maria, nossa Mãe, somos chamados a participar plenamente na vitória do Senhor sobre o pecado e a morte e a reinar com Ele no seu Reino eterno.
O «grande sinal» apresentado na primeira leitura – uma mulher vestida de sol e coroada de estrelas (cf. Ap 12, 1) – convida-nos a contemplar Maria, entronizada na glória junto do seu divino Filho. Convida-nos ainda a tomar consciência do futuro que, já desde agora, abre diante de nós o Senhor Ressuscitado. Tradicionalmente, os coreanos celebram esta festa à luz da sua experiência histórica, reconhecendo a amorosa intercessão de Maria operante na história da nação e na vida do povo.
Na segunda leitura de hoje, ouvimos São Paulo afirmar que Cristo é o novo Adão, cuja obediência à vontade do Pai derrubou o reino do pecado e da escravidão e inaugurou o reino da vida e da liberdade (cf. 1 Cor 15, 24-25). A verdadeira liberdade encontra-se no amoroso acolhimento da vontade do Pai. De Maria, cheia de graça, aprendemos que a liberdade cristã é algo mais do que a mera libertação do pecado; é a liberdade que abre para um novo modo espiritual de considerar as realidades terrenas, a liberdade de amar a Deus e aos nossos irmãos e irmãs com um coração puro e viver na jubilosa esperança da vinda do Reino de Cristo.
Hoje, ao venerar Maria, Rainha do Céu, dirigismo-nos a Ela como Mãe da Igreja na Coreia para Lhe pedir que nos ajude a ser fiéis à liberdade régia que recebemos no dia do Batismo; que guie os nossos esforços por transformar o mundo segundo o plano de Deus; e que torne a Igreja neste país capaz de ser, de uma forma mais plena, fermento do Reino de Deus na sociedade coreana. Possam os cristãos desta nação ser uma força generosa de renovação espiritual em todas as esferas da sociedade; combatam o fascínio do materialismo que sufoca os autênticos valores espirituais e culturais e também o espírito de desenfreada competição que gera egoísmo e conflitos; rejeitem modelos económicos desumanos que criam novas formas de pobreza e marginalizam os trabalhadores, bem como a cultura da morte que desvaloriza a imagem de Deus, o Deus da vida, e viola a dignidade de cada homem, mulher e criança.
Como católicos coreanos, herdeiros duma nobre tradição, sois chamados a valorizar esta herança e a transmiti-la às gerações futuras. Isto implica para cada um a necessidade duma renovada conversão à Palavra de Deus e uma intensa solicitude pelos pobres, os necessitados e os fracos que vivem no meio de nós.
Ao celebrar esta festa, unimo-nos a toda a Igreja espalhada pelo mundo e olhamos para Maria como Mãe da nossa esperança. O seu cântico de louvor lembra-nos que Deus nunca esquece as suas promessas de misericórdia (cf. Lc 1, 54-55). Maria é a cheia de graça, porque «acreditou no cumprimento daquilo que o Senhor lhe dissera» (Lc 1, 45). N’Ela, todas as promessas divinas se demostraram verdadeiras. Entronizada na glória, mostra-nos que a nossa esperança é real e que, já desde agora, esta esperança se estende, «como uma âncora segura e firme para as nossas vidas» (Heb 6, 19), até onde Cristo está sentado na glória.
Amados irmãos e irmãs, esta esperança – a esperança oferecida pelo Evangelho – é o antídoto contra o espírito de desespero que parece crescer como um cancro no meio da sociedade, que exteriormente é rica e todavia muitas vezes experimenta amargura interior e vazio. A quantos dos nossos jovens não fez pagar o seu tributo um tal desespero! Que os jovens, que nestes dias se reúnem ao nosso redor com a sua alegria e confiança, nunca lhes vejam roubada a esperança!
Dirijamo-nos a Maria, Mãe de Deus, e imploremos a graça de viver alegres na liberdade dos filhos de Deus, usar sabiamente esta liberdade para servirmos os nossos irmãos e irmãs, e viver e atuar de tal modo que sejamos sinais de esperança, aquela esperança que encontrará a sua realização no Reino eterno, onde reinar é servir. Amen.
sábado, 9 de agosto de 2014
O MUNDO ESTÁ EM CHAMAS!
Queridos irmãos e irmãs
Hoje o Carmelo celebra a memória de Santa Teresa Benedita
da Cruz, vulgarmente conhecida como EDITH STEIN.
Edith nasceu em Breslávia no dia 12 de outubro de 1891,
de uma família hebréia. Apaixonada pesquisadora da verdade, através de
aprofundados estudos de filosofia, encontrou-a mediante a leitura da
autobiografia de santa Teresa de Jesus. Em 1922 recebeu o batismo na Igreja
Católica e, em 1933, entrou para o Carmelo de Colônia. Morreu mártir pela fé
cristã aos 9 de agosto de 1942, nos fornos crematórios de Auschwitz, durante a
perseguição nazista, oferecendo seu holocausto pelo povo de Israel.
Mulher de inteligência e cultura singulares, deixou
muitos escritos de alta doutrina e de profunda espiritualidade. Foi beatificada
por João Paulo II em Colônia, no dia 1º de maio de 1987 e canonizada em Roma
aos 11 de outubro de 1998.
Vai um extrato de seus escritos:
“Saudamos-te Cruz santa, nossa única esperança!
Assim a Igreja nos faz dizer no tempo da paixão, dedicado
à contemplação dos amargos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O mundo está em
chamas: a luta entre Cristo e o anticristo encarniçou-se abertamente, por isso,
se te decides por Cristo, pode te ser pedido também o sacrifício da vida.
Contempla o Senhor que pende do lenho diante de ti porque
foi obediente até a morte de Cruz. Ele veio ao mundo não para fazer a sua
vontade, mas a do Pai.......
Estás diante do Senhor que pende da Cruz com o coração
despedaçado; Ele derramou o sangue do seu Coração para conquistar o teu
coração.......
O mundo está em chamas: o incêndio poderia pegar também
em nossa casa, mas, acima de todas as chamas, ergue-se a Cruz que não pode ser
queimada. A Cruz é o caminho que conduz da terra ao céu. Quem a abraça com fé,
amor, esperança é levado para o alto...até o seio da Trindade.
O mundo está em chamas: desejas extinguí-las? Contempla a
Cruz – do coração aberto jorra o sangue do Redentor, sangue capaz de extinguir
também as chamas do inferno........
Através do poder da Cruz, podes estar presente em todos
os lugares da dor, em toda parte para onde te levar a tua compassiva caridade,
aquela caridade que haures do Coração divino e que te torna capaz de espargir,
por toda parte, o seu preciosíssimo sangue para aliviar, salvar, redimir.
Os olhos do Crucificado fixam-te a interrogar-te, a
interpelar-te. Queres estreitar novamente, com toda seriedade, a aliança com
Ele? Qual será a tua resposta?
“Senhor, aonde irei? Só Tu tens palavras de vida”. Ave
Crux, spes única!
A 2ª Leitura da Missa de amanhã (Rm 9,1-5) pode-se
aplicar perfeitamente à nossa querida Santa Benedita da Cruz:
“Irmãos, não estou mentindo, mas, em Cristo digo a
verdade, apoiado no testemunho do Espírito Santo e de minha consciência. Tenho
no coração uma grande tristeza e uma dor contínua, a ponto de desejar ser eu
mesmo segregado por Cristo, em favor de meus irmãos, os de minha raça. Eles são
israelitas. A eles pertencem a filiação adotiva, a glória, as alianças, as
leis, o culto, as promessas e também os patriarcas. Dele é que descendo, quanto
à sua humanidade, Cristo, o qual está acima de todos, seja Deus bendito para
sempre!”
Quando os soldados da Gestapo foram apenhá-la no Carmelo,
Edith pegou na mão de sua irmã Rosa e disse: Vamos morrer por nosso povo!.
Peçamos a Santa Benedita da Cruz que interceda junto do
trono de Deus, pela paz na Palestina e todo oriente médio.
Boa semana para todos.
sábado, 2 de agosto de 2014
MENSAGEM DO PAI DO CÉU
Queridos irmãos e irmãs
Partilho com vocês esta mensagem que recebi. Quem quiser vê-la na íntegra acesse www.armatabianca.org/.../432-a-mensagem-de-deus-pai-a-madre-eugeni...
Aqui só vai um extrato da mesma.
Partilho com vocês esta mensagem que recebi. Quem quiser vê-la na íntegra acesse www.armatabianca.org/.../432-a-mensagem-de-deus-pai-a-madre-eugeni...
Aqui só vai um extrato da mesma.
EXTRATO DA
MENSAGEM DO PAI ETERNO À IRMÃ EUGENIA ELISABETE RAVASIO
Esta Mensagem foi dada
pelo Pai Eterno no ano de 1932 à Ir. Eugenia Elisabete Ravasio, falecida em
1990 aos 83 anos. A mensagem foi estudada pela Igreja e aprovada por ela, já
foi difundida nos cárceres, quartéis, hospitais, gratuitamente, pelo bem
espiritual que se pode obter com ela.
No dia 1º de julho de
1932, Festa do Precioso Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai Eterno
apareceu à religiosa que se prostrou por terra. O Pai lhe diz: senta-te e
escreve o que eu te vou dizer. Venho para eliminar o temor excessivo que minhas
criaturas têm de mim.
Venho para me fazer
conhecer assim como sou. Venho para que a confiança dos homens aumente ao mesmo
tempo que o seu amor por Mim, o Pai que tem uma só preocupação: velar sobre
todos os homens e amá-los como filhos.
Eu sou o melhor dos Pais!
Conheço a debilidade das minhas criaturas! Vinde, vinde a Mim com confiança e
amor e Eu vos perdoarei depois do vosso arrependimento. Ainda que os vossos
pecados sejam repugnantes como a lama, pela vossa confiança e vosso amor os
esquecerei e assim não sereis julgados! Eu Sou justo é verdade, porém o amor
apaga tudo.
Ninguém pode compreender a
alegria que sinto quando estou a sós com uma alma. Infelizmente ninguém
compreendeu os desejos infinitos do meu coração de Deus Pai de ser conhecido, amado e glorificado por
todos os homens, justos e pecadores. Portanto, são estas três homenagens que
desejo receber da parte dos homens, para que Eu seja sempre misericordioso e
bom, ainda com os grandes pecadores.
Porém, Eu queria ver o
homem glorificar a Seu Pai e Criador com um culto especial. Mais me
glorificareis, mais glorificareis a meu Filho dado que, por minha vontade Ele
se fez Verbo Encarnado e veio para o meio de vós para vos dar a conhecer Aquele
que o mandou.
Quando me conhecerdes
amareis a Mim e ao meu Filho predileto, mais do que nos amais agora.
Ide aos homens em meu nome
e falai-lhes de Mim. Dizei-lhes que têm um Pai que, depois de os haver criado,
quer dar lhes o tesouro que possui. Sobretudo dizei-lhes que penso neles, que
os amo e quero dar-lhes a felicidade eterna! Ah, vo-lo prometo: os homens converter-se-ão mais rapidamente.
Acreditai! Se tivésseis
começado desde o tempo da Igreja primitiva a honrar-Me e fazer-Me honrar com um
culto especial, depois de vinte séculos haveria poucos homens na idolatria, no
paganismo e em tantas seitas falsas e más, nas quais correm de olhos fechados,
a lançar-se nos abismo do fogo eterno! Vede o que há ainda por fazer!
Chegou a minha hora! É
preciso que Eu seja conhecido, amado e honrado pelos homens. Tendo-os criado,
possa Eu ser o seu Pai, o seu Salvador, e por fim, o objeto das suas eternas
delícias.
Para concluir, faço-vos
uma promessa cujo efeito será eterno: Chamai-me com o nome de Pai, com
confiança e amor, e deste Pai tudo recebereis com amor e misericórdia.
Conheço vossas
necessidades, vossos desejos e tudo o que está em vós. Porém, como ficarei
agradecido e serei feliz se viésseis a Mim para Me confiar as vossas
necessidades, como um filho que confia totalmente no Pai .Como poderia
negar-vos alguma coisa, por pequena ou grande que seja se ma pedirdes? Mesmo
sem Me ver, não Me sentis muito perto de vós, nos acontecimentos da vossa vida
e de quantos vos circundam? Que grande mérito será o vosso por terdes
acreditado em Mim sem Me terdes visto!
Por isso gostaria que
todos, desde a criança ao velhinho Me chamassem com o nome familiar de Pai e
Amigo, pois estou sempre convosco, tornando-Me semelhante a vós para que sejais
semelhantes a Mim.Que grande seria a minha alegria, se os pais ensinassem os
seus filhos a chamar-Me muitas vezes com o nome de Pai, como realmente Eu sou!
Quanto desejo ver infundir nestas almas juvenis a confiança e o amor filial para
Comigo! Já fiz tanto por vós, não fareis isto por mim?
Quanto a vós, almas em
pecado ou que ignorais a verdade religiosa, não poderei entrar em vós mas de
todos os modos estarei perto, porque não deixo nunca de chamar-vos, de
convidar-vos a desejar os bens que vos trago para que vejais a luz e vos cureis
do pecado.
As vezes vos olho com
compaixão porque vos encontrais em uma infeliz condição. As vezes vos olho com
amor para que vos sintais dispostos a ceder aos encantos da graça. Às vezes
passo dias, também anos, perto de algumas almas para assegurar-lhes a
felicidade eterna. Não sabem que Eu estou ali, que as espero, que as amo a cada
instante durante o dia. Não obstante, tão pouco me canso e sinto igualmente
alegria, estando junto de vós sempre, com esperança de que um dia regressareis
a vosso Pai e que Me fareis um ato de amor, pelo menos antes de morrer.
Porém agora, te toca a ti
pôr esta obra em estudo e levá-la rapidamente à execução. Para ser conhecido,
amado e glorificado com um culto especial, não peço nada extraordinário. Peço
só isto:
1) Que um dia, ou pelo menos um Domingo, seja consagrado
a honrar-me de maneira especial com o nome de Pai da humanidade inteira. Esta
festa deverá ter Missa e Liturgia das Horas
próprias. Não é difícil encontrar os textos na Sagrada Escritura. Se
preferirdes prestar-Me este culto especial num Domingo, escolho o primeiro
Domingo de Agosto. Se for num dia de semana, prefiro o da 7 deste mesmo mês.
2) Desejo que todo o clero se comprometa a difundir este
culto e sobretudo que me apresentem aos homes como sou e como sempre serei para
eles, isto é: o Pai mais terno e mais amável de todos os pais.
3) Desejo que o clero Me faça entrar em todas as
famílias, nos hospitais, nos laboratórios e oficinas nos quartéis, nos salões
onde os ministros dos Estados tomam decisões, enfim onde quer q se encontrem as
minhas criaturas, mesmo que seja apenas uma!
Que
o sinal tangível da minha presença invisível, seja uma imagem a indicar que Eu
estou ali realmente presente. Assim todos os homens cumprirão as suas tarefas
sob o olhar do seu Pai e Eu próprio terei debaixo do meu olhar a criatura, que
não só criei, mas adotei. Desta maneira todos os meus filhos estarão sob o
olhar do seu terno Pai.
Encontro-Me, sem dúvida, em toda a parte, mas quero ser representado de uma maneira
sensível!
4) Que, durante o ano, o clero e os fiéis façam, em minha
honra, alguns exercícios de piedade, sem, contudo, prejudicarem as suas
ocupações habituais.
Que
os sacerdotes, sem receio, vão por toda a parte, a todas as nações, levar a
chama do meu Amor Paterno. Assim as almas serão iluminadas, conquistadas, não
só entre os infiéis, mas também em todas as seitas, que não constituem a
verdadeira Igreja. Sim, que também estes homens, que são meus filhos, vejam
brilhar esta chama diante deles, que conheçam a verdade, que a abracem e
pratiquem todas as virtudes cristãs
5) Gostaria de ser honrado, de modo especial, nos seminários,
nos noviciados, nas escolas nos lares
estudantis. Que todos, desde o mais pequeno ao maior, Me conheçam e Me amem
como seu Pai, seu Criador e seu Salvador.
6) Desejo e os sacerdotes se esforcem em procurar na
Sagrada Escritura o que noutros tempos Eu disse e até agora tem permanecido
ignorado, acerca do culto, que desejo receber dos homens. Que se esforcem,
também, por fazer chegar a todos fiéis e infiéis, os meus desejos e a minha
vontade, indicando quanto direi a todos em geral, e – em particular – aos
sacerdotes, religiosos e religiosas. São estas as almas escolhidas para Me
prestarem a homenagem, mais digna que não está ao alcance dos homens do
mundo.
Certamente
será necessário muito tempo para chegar a uma completa realização destes
desejos que concebi e te comuniquei acerca da humanidade! Mas um dia, com as
orações e o sacrifício das almas generosas, que se imolarão por esta Obra do
Meu amor, um dia serei satisfeito. Abençoar-te-ei, meu filho predileto e
dar-te-ei o cêntuplo por tudo o que fizeres pela minha Glória.
................
Mas como podermos vir a
Ti? Dir-Me-eis.
Vinde pela via da
confiança, chamai-Me vosso Pai, amai-Me em espírito e verdade e isso será
suficiente para que esta água refrigerante e potentíssima apague a vossa sede.
Eu renovo aqui a minha
promessa, que não poderá faltar, e que é esta “TODOS OS QUE ME CHAMEM COM O
NOME DE PAI, AINDA QUE NO ÚLTIMO MOMENTO DE SUA VIDA, ESTARÃO SEGUROS DA SUA
VIDA ETERNA EM COMPANHIA DOS ELEITOS.
Eu sou o vosso Pai.
Ajudar-vos-ei em vossos esforços e trabalhos. Vos sustentarei sempre e vos
farei saborear, já aqui na terra, a paz e a alegria da alma, fazendo com que
produzam frutos o vosso ministério e as vossas obras realizadas com zelo; dom
inestimável, porque a alma que está em paz e em alegria antegoza já o Céu,
esperando a recompensa eterna.
Crede-Me, vós que
escutais, lendo estas palavras: Se todos os homens que estão afastados da nossa
Igreja Católica ouvissem falar deste Pai que os ama, que é seu Criador e seu
Deus, deste Pai que deseja dar-lhes a vida eterna, grande parte dos homens,
mesmo os mais obstinados, viriam a este Pai de que haveis falado.
Se Me invocam e Me amam
como seu Pai; se as famílias Me glorificam e Me amam como seu Pai, Eu lhes
darei a minha Paz, mostrar-Me-ei como Pai amorosíssimo e com o Meu poder
assegurarei a salvação eterna das almas. Se toda a Humanidade Me invoca e Me
glorifica, farei descer sobre ela o espírito de paz, como um orvalho benfazejo.
Quereis obter a vitória
sobre os vossos inimigos? Invocai-Me e triunfareis vitoriosamente sobre os
mesmos.
Inundo-vos com o meu amor,
e então não tendes que fazer outra coisa senão pedir-Me as virtudes e a
perfeição que necessitais, e podeis estar seguros de que, nesses momentos de
repouso e Deus no coração da Sua criatura, nada vos será negado.
Mostrar-Me-ei como o Pai
de todos aqueles homens que estão abandonados, excluídos de qualquer sociedade
humana, mostrar-Me-ei como o Pai de todas as famílias, dos órfãos, das viúvas,
dos prisioneiros, dos operários e da juventude. Mostrar-Me-ei como Pai em todas
as necessidades. Enfim, mostrar-Me-ei como o Pai dos reis e das suas nações. E
todos sentireis a minha bondade! Todos vós sentireis a minha proteção e todos
vós vereis o meu poder!
Consagremos o 1º domingo
de agosto para glorificar o Pai Eterno, Pai de toda a humanidade, com uma Santa
Missa em Sua Honra.
ORAÇÃO DA MADRE EUGENIA AO PAI
Meu Pai, que estás no céu,
como é doce e suave o saber que Tu és o meu Pai e que eu sou teu filho!
É especialmente quando o
céu da alma está cinzento e a cruz se torna mais pesada, que eu sinto a
necessidade de Te repetir: Pai, eu acredito no teu Amor para comigo!
Sim, acredito que tu és
para mim Pai em cada momento da vida e que eu sou teu filho! Creio que me amas
com Amor Infinito!
Creio que velas dia e noite
sobre mim e nem um cabelo da minha cabeça cai sem que Tu o permitas!
Creio que és infinitamente
Sábio e, melhor do que eu, sabes o que me convém!
Creio que és infinitamente
Poderoso e podes tirar o bem mesmo do mal! Creio que és infinitamente Bom e
sabes servir-Te de tudo em favor daqueles que Te amam. E, debaixo da mão que
bate, eu beijo a Tua mão que cura! Creio, mas aumenta a minha Fé, Esperança e
caridade! Tu sabes tudo, podes tudo e me amas!
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